Leiam se tiverem o desejo de rir para caramba. Ou para matarem saudade.
Só pensar no Brasil me faz feliz. Para os que não saibam, servi como missionário por a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no estado de Paraná (Curitiba, Pinhais, Ponta Grossa, Paranaguá, etc.), e terminei meu serviço há quase três anos. É bem estranho pensar que já estou em casa bem mais tempo do que estava na missão, mas a vida é assim mesmo, né?
A última vez que a Copa do Mundo bateu, eu estive no bairro de Pilarzinho de Curitiba, e, mesmo que eu sabia que as regras missionárias não nos permitiam que assistíssemos aos jogos, eu queria muito assistí-los--para não ter que buscar alguém a ensinar, e porque eu queria saber a razão de todo mundo ficar babando deste esporte que nunca havia conhecido muito, futebol. Agora, estou aproveitando até o pó o chance de assistir todo jogo possível.
Virei louco, que nem vocês. Isssh. Ah, mas é uma doença boa, né?
Mas então, a última vez que a copa estava, e pensei que iria morrer--mas morrer de verdade mesmo. Vocês Brasileiros podem confirmar o que digo quando digo que, depois de caminhar na rua vazia por algum tempo durante os jogos do Brasil, umas explosões se apresentariam da nada e um barulho de loucos junto com elas. Lembrei de certo momento quando estávamos no Jardim Kosmos--um lugar meio esquisito, até para os missionários--no Pilaerzinho. Ouvi o que pareciam ser tiros, e pensei, "Já era. Servirei como missionário no céu," mas fiquei alieviado quando descobri que eram só fogos de artifício mesmo. Uau, que barulho, e que alegria (e tristeza, devido à Holanda....ainda bem que sou descendente de Holandês...).
Outra coisa. Ninguém me falou antes visitar ao país que iria amar e odiar tanto o futebol ao mesmo tempo. Depois que o time "tal" perdeu, acabou o negócio de nosso ensino missionário. Acabou com a garrafinha de cerveja/cachaça também, e os caras ficavam tudo loucos na rua até 5 da tarde no próximo dia. Vocês já os viram, mas talvez com menos roupa:
De qualquer maneira, dão para tirar boas fotos.
Outra coisa ainda. Ninguém me falou que eu era o pior jogador de futebol do universo. Ninguém pensou que seria sábio eu praticar um pouquinho, dar um treinado e ver o que deu. Nada disso. Todo mundo só queria dar rizado do Polaco com pé de concreta (e não que eu chuto a bola forte, né...outro significado).
Ah, a dificuldade de ser Americano no Brasil.
Mas foi muito bom, viu--muito bom mesmo estar no Brasil. É um povo amoroso, alegre, cheio de paixão de amor pelo Salvador. Espero o melhor para todos os meus amigos do Brasil--que estejam todos bem, de boa saúde, de situação financeira favorecida, etc.
E saiba que se o Brasil jogar contra os EUA, eu ficarei doido de tentar escolher entre os dois.
Podem começar já com os tira-sarros.
Tudo de bom, gente! Até outro dia, e qualquer coisa mande notícia! Amo vocês!
-O artista anteriormente conhecido como Élder Brown, mas agora é só Jacob mesmo.
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